O exercício físico e os doentes com Lúpus

O exercício físico e os doentes com Lúpus

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Muitos pacientes com doenças autoimunes deixam de fazer exercício físico por terem medo que piore o seu quadro clínico e os doentes com lúpus não são excessão. Mas será que deixar de fazer exercício físico é o mais correto visto que fazê-lo é benéfico para a nossa saúde?

Lúpus

O lúpus é uma doença inflamatória crónica de origem autoimune, não é contagiosa, mas pode ser hereditária, ou seja, pode ser transmitida geneticamente e é uma doença muitas vezes difícil de identificar.

A exposição excessiva à luz solar, certos medicamentos e infeções também podem causar ou iniciar esta doença que infelizmente não tem cura.

Esta doença pode aparecer em pessoas de qualquer idade e de qualquer género, apesar de ser uma doença mais frequente nas mulheres. A maioria das pessoas que desenvolvem esta doença têm entre os 15 e os 44 anos.

Estas pessoas têm um sistema imunitário hiperativo, os seus tecidos saudáveis confundem-se com agentes nocivos tais como bactérias e vírus e são depois atacados por anticorpos provocando reações tanto leves como severas.

O paciente de lúpus pode sofrer de múltiplos sintomas tais como lesões ou erupções cutâneas, fadiga, dores de cabeça, rigidez ou inchaço nas articulações, entre outros.

Quais os benefícios do exercício físico para os doentes com lúpus

O exercício físico e os doentes com Lúpus

Não deixe de fazer exercício físico se tiver lúpus, pois só beneficiará com isso. Fale com o seu treinador, personal trainer ou médico para ver se precisa de adaptar o exercício à sua condição.

Ao contrário do que pode pensar, a rigidez arterial e a inflamação não são afetadas negativamente pelo exercício físico. Pode ficar descansado, pois o exercício físico demonstrou ser seguro na maioria das doenças autoimunes como o lúpus.

Ao praticar exercício físico regular irá reduzir significativamente a fadiga e a doença tende a ficar mais suave, com melhores perfis de doenças cardiovasculares e uma melhor mobilidade articular. Tendo assim uma melhor qualidade de vida.

Fale com o seu médico

Fale com o seu médico. Saiba quais são os seus limites e quais exercícios físicos ele o aconselha mediante a sua condição física. Mesmo quem sofre mais com a doença, dentro dos limites da sua resistência, pode fazer exercício físico e beneficiar com ele, pois desta forma influência a patogénese da doença, reduzindo a inflamação.

Mediante o parecer do seu médico contacte também o seu treinador ou personal trainer para este adaptar o seu treino à sua condição física e às recomendações do seu médico.

Que tipo de exercício físico o médico pode recomendar?

O médico tenta gerir o seu problema através da administração de medicação apropriada. No entanto, a doença apresenta alguns problemas cardiovasculares, baixa capacidade aeróbica, fadiga, fraqueza muscular, ansiedade, depressão, osteoporose, baixa qualidade de vida, etc.

Estes problemas podem ser combatidos mais facilmente se se mantiver ativo. Para tal o seu médico pode recomendar fazer exercício aeróbico, que são exercícios mais leves e mais prolongados, como uma caminhada, por exemplo, e exercícios físicos de fortalecimento muscular que ajudam a manter o seu peso corporal e ainda aumenta a sua densidade óssea e a sua força.

Se nunca fez exercício antes e tenciona fazer exercício em casa em vez de com um treinador ou personal trainer, comece por fazer caminhadas 3 vezes por semana, por exemplo. Pode começar por caminhar 20 minutos e ir aumentando gradualmente o tempo. Também pode optar por uma bicicleta estática se não quiser sair de casa.

Na internet pode encontrar muitos treinos de calistenia para conseguir fazer o seu treino em casa sem ter que gastar dinheiro em acessórios ou numa mensalidade de um ginásio como, por exemplo, treino de pilates, pedômetros para caminhadas, treinos para mulheres, alongamentos…

Também pode usar a acupuntura para tratar a dor.

Por isso, fale com o seu médico para delinear o melhor exercício físico para si e mantenha-se ativo.


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