Dieta GAPS

Dieta GAPS: Síndrome do intestino e da Psicologia

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A dieta GAPS (Gut and Psychology Syndrome ou Síndrome do intestino e da Psicologia) foi criada pela neurologista e nutricionista Dra. Natasha Campbell-McBride em 2004. Esta dieta tem como base a sua experiência clínica com pacientes que sofrem de doenças neurológicas e psiquiátricas como o espectro do autismo, transtorno do défice de atenção, esquizofrenia, dislexia, dispraxia, depressão, transtorno obsessivo-compulsivo e transtorno bipolar, mas principalmente inspirada pela sua necessidade de tratar o seu filho autista.

A Dra. Natasha Campbell-McBride desenvolveu e melhorou a dieta Especializada em Carboidratos, criada pelo Dr. Sidney Valentine Haas em 1951 para tratar doenças gastrointestinais tais como a doença celíaca. Criando assim um protocolo terapêutico abrangente para o tratamento de doenças gastrenterológicas, imunológicas e psiquiátricas. A sua teoria é que muitas das condições que afetam o cérebro são causadas por problemas no intestino.

Esta dieta tem como objetivo alcançar um equilíbrio da microflora intestinal e a integridade da barreira intestinal. Muitos microrganismos habitam o corpo humano e muitos deles são responsáveis pelo nosso sistema intestinal. É um microcosmo altamente organizado, onde certos tipos de bactérias devem predominar para podermos ser saudáveis, física e mentalmente e muito do que comemos, assim como também medicamentos que tomamos afetam esse equilíbrio da microflora intestinal.

O nosso intestino não só absorve os alimentos como também produz várias vitaminas e substâncias com um efeito positivo no nosso corpo. As pessoas que sofrem de depressão são deficientes em serotonina, produzida também no intestino. Se o intestino não for saudável, então não se consegue nenhuma produção.

A dieta GAPS e as crianças

Criança a ir buscar morangos.

A Dra. Natasha Campbell-McBride também se baseou nas crianças suas pacientes para elaborar esta dieta e não só em adultos, portanto se o seu filho tem alguma destas patologias à partida poderá beneficiar com esta dieta. Mas antes de qualquer alteração alimentar, fale sempre primeiro com o seu médico, para este ver se a sua condição iria ou não beneficiar com ela.

O que se pode comer nesta dieta?

Nesta dieta pode comer carne de boa qualidade, aves, peixe, ovos, vegetais, frutas, mel, gordura animal de boa qualidade, azeite, óleo de coco, manteiga clarificada, alimentos fermentados, nozes e sementes.

Os grãos, os vegetais pobres em amido (vegetais amiláceos) como a cenoura, por exemplo, os hidratos refinados (hidratos com grande parte dos seus valores nutricionais removidos durante o processo de fabricação) e o leite são alimentos eliminados por esta dieta.

Devido à restrição alimentar da dieta é recomendado vários suplementos de modo a satisfazer as necessidades nutricionais não obtidas através dos alimentos. Suplementos como o óleo de fígado de bacalhau, por exemplo.

Duração da dieta

A duração desta dieta depende muito da doença que o paciente apresente, mas pode durar cerca de 2 anos, com a esperança de que, o paciente recupere totalmente e consiga retomar uma dieta normal.

A dieta GAPS e a cura de doenças

Muitas são as pessoas que seguem esta dieta pela promessa de melhoria ou mesmo de cura para as doenças auto-imunes, mas a realidade é que ainda existe pouca investigação sobre esta dieta. Não substitua os seus medicamentos por uma dieta, e se estiver a pensar seguir esta dieta, fale primeiro com o seu médico, pois esta dieta é muito restritiva e isso pode não ser benéfico para a sua saúde, uma vez que pode ficar desnutrido.


Portanto, para que o organismo possa desintoxicar e conseguir se curar, a Dra. Natasha Campbell-McBride acredita que precisamos de cuidar do nosso sistema digestivo. Ficou curioso e quer saber mais sobre esta dieta? Pode sempre ler os dois livros da Dra. Natasha Campbell-McBride: Gut and Physiology Syndrome. Apesar destes livros já terem sido traduzidos para algumas línguas, infelizmente ainda não foram traduzidos para português.


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